Tuesday, November 27, 2007

Ora cá está ela


É verdade , ja tenho a minha bmx! e que felicidade me deu quando a finalmente consegui trazer para casa. Depois de várias tentativas fustradas para resgata la dos senhores maus do feira nova, sim porque comprei a minha ginga no feira nova, e n tava nada facil de trazer.
Andava á procura de BMX´s na sportzone na decathlon , nos sites da modalidade, mas não encontrava nada compativel com as minhas posses e necessidades momentâneas. Foi num passeio pelo feira nova que a descobri, escondida debaixo de duas pasteleiras feiosas la estava ela, negra como a noite, vestida de gala para partir passeios.
Ainda tive que esperar que o fim de semana passasse, rezando que para que cada vez que um puto olhasse para ela com intenções de a levar uma mão pesada de um qualquer pai besunta o esbofetea-se "Levas é sabes o quê? uma pouca é o que é? raio do puto agora quer tudo que vÊ não" slap slap "ja á minha frente"....
Não sei se foi isso que aconteceu mas quando la cheguei segunda feira a Bike ainda la estava.
"olá miuda , queres ir dar uma volta?" paguei e trouxe a para casa.
Levei a para o meu quarto, tirei lhe os apliques maricas (reflectores, protecção de corrente etc...)
dei dois passo atrás e fiquei a comtemplar...
"que bela ginga pa" "sim senhores, é mesmo bonita" "devia lhe dar um nome..."
Chama se Poias como o meu cãozinho, e quero que ela seja como ele, elétrica , amiga, obediente, e maluca. É uma maneira de o ter mais perto de mim embora saiba que para sempre o vou ter no coração a ele e á Noah a sua mãe, os cães mais fixes que alguma vez vou ter...
Tenho saudades vossas...
Ride On!

Tuesday, November 20, 2007

Malukeira é o que é!


Farto de alimentar sentimentos manhosos com exercicios de escrita que não me levam a lado nenhum, embora adore dissecar todos os quês e porquês dos mesmos e ao mesmo tempo leve a coisa como uma espécie de exorcismo mental, decidi escrever um post que me leva á origem deste blogue :
O meu parvo eu e as peripécias que me acontecem.
Não que esteja a abandonar o meu estilo de escrita. Considerem isto como uma lufada de ar fresco/ pausa na dramática saga sentimental que vezes sem conta revelo aqui.
Não sei o que me fez pensar assim mas casa bem com a calma que quero ter depois desta semana

Xiça que semana...
Esta foi uma das mais pesadas/divertidas/exigentes semanas do ano (até agora...)
Foram festas de anos, desaires amorosos, copos, amigos, parpalhada, surfada, musica, comida á bruta, boas surpresas, cortes a frio , enfim foi um sem numero de coisas ao mesmo tempo.
O que gostei mesmo foi de sair com os amigos! sim ,porque estar com eles estou muitas vezes, mas quando saímos juntos deixamos sair os nossos poderes especiais, enfim extravazamos...
Já não se fazia um jantar de tanta alarvidade como o do hugo á muito tempo, os vikings de pura gema uivaram como se esse uivo viesse das entranhas, havia comida sem fim, no ar e no chão, vinho carrasco, sangria ainda pior e uns empregados brasileiros mal humorados catalisadores de bonitos comportamentos barbaros....
houve tb jantares privados, com amigos próximos que nos dizem coisas que nos partem o coração , porque parte o deles também, o remédio é simples e nada caro. Vais para o saloio, sentas te em frente do teu amigo, bebes um vinho dakele que mata baratas, e deixas fluir a conversa...45 minutos depois até a senhora que está a atender é boa e a conversa ja para noutras palavras , longe daquela cerebral conversa sentimentalista. Café , mousse com cheirinho, amendoa amarga. "Mousse com cheirinho?" aprende que não duro sempre ó colega, parede esquerda, parede direita, parede esquerda, parede direita, balcão! Pagar e siga pa outro sitio conversar que aki não há janelas :)
Não treinei porque não havia condições financeiras coisa que se esta para resolver visto que este mês vou receber o meu primeiro ordenado completo desde que estou na heylife.
No trabalho, nada poderia correr melhor, quando gostamos mesmo do que fazemos, não nos custa nada e os resultados até a nós nos surpreendem.
E foi no trabalho que arranjei mais lenha para me queimar (no bom sentido), calhou ter que ir filmar um evento de bikes e PUMBA fikei fascinado....
Curti mesmo da coisa, o puto dentro de mim ja saltava de alegria com a perspectiva de poder fazer akilo. O desafio , a coragem, os espalhos... tudo o que despoleta na minha pessoa sentimentos de desejo...
É isso que vou fazer!
Afinal sou um puto grande...
Logo também tenho que ter grandes brinquedos...








Friday, November 16, 2007

No way out



Nem para tras nem para a frente,

nem para cima nem para baixo,

não me posso mover, nem escolher um caminho...

No escuro apercebo me que estou no meio de uma encruzilhada

nada a fazer

Fico sentado ouvindo o crepitar das chamas da minha furia...

Wednesday, November 14, 2007

Uma canção de embalar


"-Dorme Amor, aqui não te apanham, enrosca-te onde está mais quentinho, neste cantinho ninguem te fará mal, prometo. La fora é muito duro, e de momento parece não haver lugar para ti. Tão grande que me foste sair, não é facil arranjar um bom sitio para ficares. Acho que assustas, deve ser do tamanho, da tua pureza, e dos teus estranhos valores. Ao mesmo tempo a tua fragilidade causa preocupações , preocupações que não vejo ninguem querer ter.
Enfim o teu destino foi marcado e penso que não estas em condições para sair la pa fora. Maldita hora que te tinhas de lesionar, tinhas uma disponibilidade brutal, hoje não te mexes...
Deixa estar , não é por isso que gosto menos de ti até porque penso que isso não é possivel, estás dentro de mim, vens de mim...
Va adormeçe aí , aqui o papão não vem, e quando me enganar outra vez... ehhr corrijo, quando me resolver volto aqui para te buscar...
Eu não me esqueço de ti descansa, pesas demasiado no meu peito."

...despeço me , levanto me, afasto me, olho para trás uma ultima vez, descanso... afinal deixo o Amor bem longe, bem fundo, onde nunca ninguem lhe poderá tocar...

O Barracão


No fundo do velho barracão, naquele canto esquecido, emparedada em tralha poeirenta e obsoleta, uma velha vela ainda arde. Uma simples brisa poderia por em causa toda a estrutura e em poucos instantes todo o barracão poderia ficar destruído. Alias, é curioso como ainda se aguenta em pé visto que foi construido mesmo no centro da tempestade, na rota dos ventos mais fortes. Mas la continua ele, feio e sujo , abandonado no descampado. E a vela? que vela é aquela? de que é feita e porque ainda arde naquele canto esquecido? A chama com vigor reclama o seu espaço no interior do velho barracão e por mais tralha que se ponha á frente a luz continua sempre visivel. Qual será o seu combustivel? Um sonho utópico de felicidade? não sei mesmo responder...
Lembro me do tempo em que este barracão ainda cheirava a verniz, todo limpinho por dentro, sem tralhas, tudo funcionava bem. A guerra é que o deixou neste estado, tanta tempestade, tanta pilhagem deixaram-no numa sombra de si próprio. Como é possivel virar a outra face a uma destruição deste tipo, por fraqueza ? por estupidez? ou com base na ténue esperança que tudo se recomponha.
Sem trabalho não há obra e enquanto continuar a olhar para o barracão e para as fantasmagóricas sombras de fogo que por la dançam não poderei cheirar de novo o verniz fresco... Pensando bem, eu nem sequer tenho as ferramentas, foram me roubadas em tempos de guerra...


Podes devolve-las por favor?

Monday, November 12, 2007

Carente...


Ja não me lembro á quanto tempo não sinto a tua mão na minha cara, os teus braços nos meus , o calor do teu corpo na minha pele e os teus lábios no meu pescoço sussurando carinhos e promessas de amor...
Todo este processo de racionalização das minhas emoções afastou me de tudo o que me fazia sentido, sinto me sóbrio demais, como um puto chato que olha para o truque de ilusionista com olhar crítico, diria mesmo céptico , esperando a minima falha para o desmascarar.
Vou olhando de cá de cima,de cima desta pseudo-superconsciencia amorosa/emotiva que em algum momento acreditei ter desenvolvido pela aspera mão do sofrimento, no alto da qual me sinto a pretificar como se de uma gargula se tratasse.
Continuas ébria nesse mundo confuso e mágico das emoções, e eu de olhos bem abertos não te veria nem que me estivesses a passar por cima. No fim resta a solidão , mesmo rodeado das melhores pessoas do mundo que só me querem bem, sinto me só.
Abro os braços na esperança que tu vejas que estou pronto para te receber e que ao mesmo tempo os meus olhos te possam ver....
"Esperança...Bahhhhhhh!
Deves ter baldes disso coitadinho..."
Assusto-me!... parece que está mais alguem aqui em cima, mas rapidamente apercebo-me que o riso de chacota vem de dentro e não de fora... como se todos os demónios dentro de mim se rissem sádicamente das minhas tentativas em vão.
Pareço um rato num labirinto, por mais voltas que dê volto sempre ao principio, começo a pensar que isto é uma jaula e não um desafio.
"Que raiva! que mal fiz eu pa sofrer destes desvaneios?"
Não sei responder...continuo á procura da resposta, talvez nem sequer esteja em mim visto que ja estou farto de procurar.
Só sei que sinto falta do teu toque, do teu carinho, do teu amor
Nem imaginas quanto...