Tuesday, June 03, 2008

Palavras que não te disse...


Maria...
Acho que nunca te chamei assim, pelo menos se chamei deve ter sido em tom de brincadeira.
Mas é assim que se chama a mulher que eu mais amo...
Sabes que nunca fui nada de prendas, de beijos, de abraços, de manifestações diárias, ou casuais... Mas quero que saibas que todos os dias penso em ti, mesmo quando não tamos juntos penso em ti... Admiro te não por teres um grande curso ou seres autora de uma grande obra , mas pela tua força , a tua determinação e o teu imesurável amor pelos teus filhos. Hoje és para mim Pai , Mãe, Amiga, confidente.
Embora não o demonstre quero que saibas que te amo como nunca vou amar nada nem ninguem, não só porque me deste a vida como também me ensinaste a vive-la. Sem ti era cego surdo e mudo neste mundo, mas continuo a aprender contigo todos os dias.
A minha falta de paciência para contigo muitas vezes não é mais que o reflexo da minha dependencia por ti, de anos e anos de convivência, e da vida stressante que levo e que sei de que tanto te orgulhas.
Tantas vezes te viro as costas para depois ser castigado por lagrimas de arrependimento, porque não há quem queira tanto o meu bem como tu...
Eu sei que tu sabes que te amo muito , sei que também dará um prazer especial lê lo, como todos os post que escrevo e pelos quais me congratulas a cada vez que coloco um novo. Sinto que as lagrimas que chorei ao escrever este texto são beijos teus na minha cara, pois acredita que as lagrimas que sairem dos teus olhos serão concerteza beijos meus.

És a mulher mais bonita que ja conheci e quero te ter junto a mim durante muitos muitos anos.

Monday, June 02, 2008

Bem vindos ao Reino do Medo!


Medo...

É isso que me faltava descobrir nesta cabeça perturbada. Medo é a chave para um sem numero de problemas que se passam na minha vida, em especial o maior deles todos - o sentimental.
Ja não bastava o medo que tenho do escuro, que está mais que controlado (ja tenho 27 anos e tal ) excepto quando se descontrola, o medo de um dia perder a minha mãe que é a minha maior referência ou até o medo de cair na mota que sempre guardo bem guardadinho no cantinho mais escondido do meu cerebro e que ainda á pouco tempo se acabou por revelar pertinente...
Descobri agora que ganhei medo ao amor.
Estupido não é? Uma coisa tão bonita , tão boa , mas a verdade é que ganhei.
Medo de gostar,medo de ser gostado, medo de escolher, medo de ser escolhido, medo de dar, medo de receber , medo de falhar, de mudar, de ceder, de desiludir, enfim... tudo se tornou pesado demais, por culpa minha reconheça-se a culpa.
O solteirão luta directamente com o cupido curando-se rapidamente de cada flechada que o atinge, mas há golpes que não fecham tão rapido e são dificeis de ignorar.
Este comportamento anti-natura não é sustentável e as barreiras rebentam pelas costuras tentando conter toda esta massa emocional num ténue equilibrio. Quanto tempo isto irá durar?
Quanto tempo mais vou racionalizar uma coisa q não é racional por natureza?
Ainda não pensei na resposta, mas pela evidente instabilidade do problema acho que ela simplesmente surgirá, mesmo que seja um já redundante "sozinho".
Sinto que tenho que "deixar ir" de alguma forma em vez de colocar o coração atrás do musculado e analítico cérebro .

A luta vem de dentro para fora e não contrário.

Ja era altura de deixar que alguem acenda a luz e me dizer q não preciso enfiar a cabeça debaixo dos lençois...