Acabou!
A luta mais dura que uma pessoa pode ter é com ela própria. Normalmente as partes em luta são razão e amor, pelo menos no meu caso, ou melhor, na minha maneira de ver as coisas. O amor influencia a razão e vice versa , se bem que este sistema não funciona num equilibrio perfeito, pois o primeiro é bem mais poderoso e influente que o segundo. Quem me conhece ou mesmo quem so lê o meu blogue por curiosidade percebe que vivo no meio deste conflito. De todas a mulheres que ja gostei não ouve ninguem que me tivesse marcado como tu. Essa cena do amar ou la o que é pode se tornar num problema muito chato. E passo a explicar. Quando te vejo apaixono me , logo a seguir fico triste por não te poder ter, quando fujo para longe sinto a tua falta, quando me apaixono por outras faço comparações, e se em qualquer dia de luta me deixo relaxar sou prontamente colhido por um comboio emocional.
Ja jurei , ja tapei os olhos para não te ver , ja tapei os ouvidos para não te ouvir... em vão...
Quando era puto, nos poucos momentos que ficava quieto quando estava na praia da ilha de faro, tinha uma brincadeira estupida que consistia em tapar os meus olhos de maneira a que nem um bocadinho de luz entrasse (se ja tentaram não é assim tão simples), mas mesmo quando conseguia evitar que a luz entrasse continuava a sentir o seu calor.
Para mim és ainda mais forte do que a luz do sol, entras sem pedir licença nos mais proibidos lugares do meu castelo, e os pilares abanam como varas ao vento...
Nunca quis morar num castelo, foram as voltas de vida que me obrigaram a o construir, cada ano mais alto, cada ano mais forte, transformando sem que me aperceba, na mais blindada masmorra.
Porque é que nunca tive uma segunda oportunidade? em que momento perdi o encanto?
Posso sempre tentar ser teu amigo, um exercicio de masuquismo radical que pelo que me vou apercebendo é completamente destrutivo. Não me posso apaixonar por alguem que ja excluiu a mesma hipotese em relação a mim, isto é facil de perceber mas dificil de fazer.
Tu és agua e eu sou fogo, quando nos aproximamos , eu aqueço te e tu acalmas me num equilibrio quase perfeito, mas nunca nos podemos tocar. Nesse momento tu apagas a mais bonita labareda que sai de mim , e em vez de fogo viro cinzas...
Tenho pena, eu tentei, mais uma vez mostrei que este sentimento é o mais puro que ja senti, afasto me respeitado o teu desejo. No velho trapo volto a guardar o desejo, os sonhos , e atiro o para o fundo do barracão, apago a vela, exorcizo o fantasma, e rasgo o retrato da mais bela moça da aldeia. Chegou a hora de me despedir de ti, talvez um dia possa voltar a ser o amigo que sempre quiseste que eu fosse e que até tentei ser.
Sou demasiado sincero, gosto demasiado de ti...
Até sempre
Ja jurei , ja tapei os olhos para não te ver , ja tapei os ouvidos para não te ouvir... em vão...
Quando era puto, nos poucos momentos que ficava quieto quando estava na praia da ilha de faro, tinha uma brincadeira estupida que consistia em tapar os meus olhos de maneira a que nem um bocadinho de luz entrasse (se ja tentaram não é assim tão simples), mas mesmo quando conseguia evitar que a luz entrasse continuava a sentir o seu calor.
Para mim és ainda mais forte do que a luz do sol, entras sem pedir licença nos mais proibidos lugares do meu castelo, e os pilares abanam como varas ao vento...
Nunca quis morar num castelo, foram as voltas de vida que me obrigaram a o construir, cada ano mais alto, cada ano mais forte, transformando sem que me aperceba, na mais blindada masmorra.
Porque é que nunca tive uma segunda oportunidade? em que momento perdi o encanto?
Posso sempre tentar ser teu amigo, um exercicio de masuquismo radical que pelo que me vou apercebendo é completamente destrutivo. Não me posso apaixonar por alguem que ja excluiu a mesma hipotese em relação a mim, isto é facil de perceber mas dificil de fazer.
Tu és agua e eu sou fogo, quando nos aproximamos , eu aqueço te e tu acalmas me num equilibrio quase perfeito, mas nunca nos podemos tocar. Nesse momento tu apagas a mais bonita labareda que sai de mim , e em vez de fogo viro cinzas...
Tenho pena, eu tentei, mais uma vez mostrei que este sentimento é o mais puro que ja senti, afasto me respeitado o teu desejo. No velho trapo volto a guardar o desejo, os sonhos , e atiro o para o fundo do barracão, apago a vela, exorcizo o fantasma, e rasgo o retrato da mais bela moça da aldeia. Chegou a hora de me despedir de ti, talvez um dia possa voltar a ser o amigo que sempre quiseste que eu fosse e que até tentei ser.
Sou demasiado sincero, gosto demasiado de ti...
Até sempre