Thursday, December 13, 2012


Onde é o Norte? e o Sul? 
Onde esta o chão? 
Onde esta o ceu ?
Onde estou eu  afinal? 

Perdido...
murmura o vento entre as folhas... 

Olhaste de tão perto que me perdi nos teus olhos...



Ja te conheço faz um tempo. Sempre te achei linda, com esses olhos enormes cheios de vida, com esse sorriso rebelde, e com toda a loucura que tens dentro de ti. Ja fizemos tanta coisa juntos, mas sempre com as devidas distancias. Tens bem assente o que queres para ti, e isso tenho que respeitar. Temos como que um pacto silêncioso, um código de honra, que normalmente cumpro sem questionar.

Mas ontem quando me agarraste as bochechas para poderes ver melhor a minha boca magoada, não resisti em mergulhar nos teus olhos.

Sabes o quanto gosto dos teus olhos...

E desde aí não consegui pensar em mais nada.

Apetece me puxar te, abanar te, fazer te cair do pedestral.

Não tenhas medo, eu seguro te...





Prisão é sinönimo de privacão de liberdade, de angustia, de corte com o mundo exterior.
Muros altos, barras de ferro, guardas e atiradores especiais, é nisto que pensamos quando falamos em prisão.
Deixa-se para tras tudo o que se tinha, bom ou mau, fica pa tras, la fora, la longe, fora do nosso alcance.
Para muitos é o fim, para outros o principio, pois uns resistem e mudam de vida moldando se aos habitos do cativeiro, levando uma vida ,que embora diferente, nao deixa de ser uma vida com todos os altos e baixos que esta nos tras. Alegrias, tristezas, conquistas e perdas essa é a vida seja ela qual for.
Outros morrem... Uns com o lencol enrolado ao pescoco, outros morrem por dentro, desprovidos da chama de outrora, sem motivacao para continuar...
Desde que existem prisões existem fugitivos. A astucia do ser humano é um poco sem fundo.
Basta lembrar John Dillinger que fugiu da prisão com uma pistola de madeira pintada com graxa, ou mesmo Frank Morris e os irmãos Anglins, os 3 de fugitivos de Alcatraz, que fugiram com ajuda de cordas feitas com fios da roupa camuflando a sua ausencia com cabecas falsas feitas de restos de sopa colocadas nas suas camas.
Mas se a prisão estiver dentro de nos? se formos nos a nossa prisão?
Sem muros para trepar, sem tuneis para escapar, sem guardas para enganar... Posso dizer que esta é a mais perversa das prisões, a que podemos criar dentro de nos proprios.
Neste momento sinto me prisioneiro mim mesmo. Prisioneiro dos meus actos e das minhas opcões, prisioneiro de uma crenca estupida. Nao ha mais culpados do que eu mesmo, por isso mesmo o unico condenado. Longe do meu pais, sem amor , sem objectivos, sem ponto de abrigo, sem ponto de retorno.
Mas como os prisioneiros a quem me referi acima, eu adapto me e sou astuto. Por muito que sofra não vou fabricar a minha pistola de madeira ou as minhas cordas feitas de fios da minha roupa.
Certo é, que terei de planear qual Dillinger ou os 3 de Alcatraz, mas não vou de certeza fugir pela chaminé ou por um qualquer esgoto  imundo.

Vou sair pela porta da frente, com queixo alto e peito feito...
Podem apostar...


(pontos acentos cedilhas e afins é boca, teclado suico por enquanto :P )

Tuesday, December 11, 2012


Voltei !
Depois de anos de escuridão a caneta pega fogo mais uma vez!
O meu cerebro borbulha qual caldeirão, com tudo o que se tem passado na minha vida.
Sinto vontade de vomitar tudo isto, de me libertar destes toxicos pensamentos, algo que sempre foi terapeutico para mim.
Que comecem os jogos