Olaré o que é que temos aki?

Perdi a cabeça...e traí a minha verdinha. Não foi bem trair, ela ja sabia que eu cobiçava as damas de pista. Que me babava quando parava num sinal ao lado de uam delas, que tentava alcança las quando elas fugiam pelo alcatrão fora, invejava os gajos que as montavam pois era eu que queria estar ali a arruinar as minhas costas.
Individei me...teve que ser...vendi a minha verdinha e troquei a por esta montanha de prazer, a Flechinha ;) . Não se pense que estou a cuspir no prato que comi, a verdinha era A Mota por causa de todas as razões que ja falei num post anterior a este. Mas feliz ou infelizmente na minha vida sempre me deixei levar pelas paixões , e esta era forte, mais forte que a razão...
Ainda hoje, um mês depois de ter a mota, chego ao pé dela com um sorriso de orelha a orelha e quando a deixo no seu cantinho olho a como de uma despedida se tratasse "porra agora só amanha"...
A Flechinha é uma dama de pista, uma puro sangue, tão R como pode haver,com todas as vantagens e desvantagem que isso acarreta. é com um prazer que fodo as costas todas cada vez que faço uma viagemzita pa lisboa, e um pouco mais de gota do que antes, que me vejo á rasca á chuva (ja viram uma chita de saltos altos num lago gelado? é mais ou menos o feeling) e que me borro todo como o facto de me a puderem roubar (ai não? dama cobiçada).
Não me importo nada, nadinha, não é toda a gente que monta um sonho, que compra tempo com um enrolar de punho.
Agora deixa chegar o calor! a estrada seca :D para passear vai ser tão bommmmmm
nem posso esperar ;P
vruuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

-Feliz Ano Novo

diz a a kota do café que nem sabe o meu nome, mas que sabe que bebo sempre o galão com um pão de deus misto, e remato tudo com um café!
Nada mudou, o ano passou e mais uma vez tudo ficou estático. Pudera, o fim de ano não é nada, ou é? ou tornou-se?
A festa não a dispenso, as surfadas das férias, os sorrisos dos amigos, as miudas arranjadas, e as bebidas bem geladas... não dispenso.
Um pretexto para festejar é sempre valido, e um viking nunca nega, o que eu dispensava (pelo menos no meu caso) era o sentimento de melancolia que vem agarrado á festa e que se arrasta lentamente pelos primeiros dias de janeiro...
De repente acordo de um sono hipnotico induzido pelo cansaço combinado com as lentas curvas da autoestrada. Pensava em outros tempos em que tinha isto e akilo , em que me dava com este ou akele , nakele ou noutro sitio qualquer. Perdia-me avaliando o que fiz de mal e o que de bem há a fazer...abano a cabeça...estou confuso...olho pa frente e foco a estrada...fuma se mais uma e em breve chego a casa...amigos festa pelota BUMBUMBUM
-Bom dia
-Bom dia
clhick....
clhaink...
(galão e pão deus misto)
tudo na mesma...as mesmas pessoas...os mesmos habitos...o mesmo lugar...
-Epá gostava de mudar certas cenas...mas manter outras.
penso eu para mim.
Mas porquê agora? porque não pensei nisso á um mês atrás? ou á dois?
Parece-me que somos embalados por uma falsa esperança que jaz nesta divisão virtual do tempo,e chocamos com a dura realidade no momento em que acordamos depois da noite de festa.
Sacudo este sentimento com o pensamento que em todos os dias tens que fazer um pouco por ti.Há coisas que mudam devagar ,que demoram a chegar, que são dificeis de atingir, mas tudo é possivel se um gajo se esforçar...
Feliz novo dia :)




(não senhor, não tava a tripar)