A minha verdinha
A minha verdinha é a minha nova companheira, nova é como quem diz pq ja a tenho á uns meses e ja leva no lombo 10 aninhos de estrada.
A minha ex (a diabinha) transformou-se numa concertina e foi morar pa outra freguesia, então tive que procurar companhia. Nem procurei muito se querem saber, a verdinha caíu me nos braços com uma sorte que nem sei explicar. Era tudo o que eu queria (pronto faltam praí mais uns 80 cavalos) , baratinha , com poucos kilometros e ultra fiavel . Ali estava a mota que eu precisava, um tanque de guerra com duas rodas...
A verdinha não se cansa, fica é com sede. Tem pedrada q.b. , ronco de leão , e é perigosamente agil e maneirinha :) Ela gosta de dançar no meio dos carros , nakelas filas intermináveis da ic-19, e gritar bem alto "estou aki cabrões!!"...pois é, a minha verdinha é uma mota "malcriada" , sem maneiras ou etiqueta, um pouco á imagem do dono, e de espirito aberto pq ela sabe que me babo pelas outras... as "Rs" as damas de pista :) ...mas não se importa, ela sabe que a adoro. Que gozo que temos os dois em deixar damas dessas para trás enquanto mergulhamos no labirinto de carros :D Até ter massa para te trocar por outra vou te sempre tratar com carinho, porque és e sempre serás a melhor, a minha verdinha.
tchik thcik VRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
3 Comments:
Ora aí está. Agora se compreende a verdadeira afeição de um homem por uma mota. É que a mota nunca nos deixa agarrados porque falhou a bateria, ou porque o alternador foi pró caneco, ou porque acendeu a luz dos travões, etc, etc, como acontece num carro. Que saudades que eu tenho da minha Yamaha DT 50 que andava poucochinho (só dava 80 km/h), mas que nunca me deixou a pé e que gastava tão pouco que até tinha vergonha de pôr tão pouca gasolina. Só uma vez é que tive que ir de escape livre (!)com o Luís para Lisboa... eh,eh. Fizemos cá um cagaçal quando passámos dentro de Vila Franca que ainda hoje me lembro. Ah! E uma vez parti a corrente mesmo na 2ª circular ao pé do aeroporto (com o Luís de novo). Foi só apanhar 1 taxi, ir ao areeiro comprar uma nova, voltar ao local, borrar as mãos todas a tirar a corrente velha e a pôr a nova e... tá a andar! Belas e fiáveis companheiras que são as motos...
Eu também tive umas experiências muito porreiras com motas, nada de grandes feitos como vocês. Mas ainda hoje fecho os olhos e consigo lembrar-me da brisa na minha cara de forma tão doce...
É muito bom e muito mais porreiro que andar de carro, não tem nada a ver. Especialmente quando conseguimos passar à frente dos carritos que têm lá dentro gente furibunda a roer as unhas, hi, hi, levam com o pó todo!! Fixe
Ah, já agora vou contar um fetiche, quando tiver pr´á e uns 60 anos, olha, quando estiver quase na reforma, compro uma Harley e vou desfrutar...
...e eu que me preocupo por ter dado um nome ao meu bolinhas e de falar com ele sobre tudo e sobre nada e de cantar para ele...
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